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B.Leza, a olhar as águas sagradas do Tejo

Por

 

Joaquim Paulo Nogueira
18 de Dezembro de 2025

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B.Leza, a olhar as águas sagradas do Tejo

Há 30 anos que o B.leza, um dos locais mais icónicos da cidade, cria na vida noturna lisboeta uma comunidade multicultural em torno da música e da cultura africana, especialmente de países como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

O B.leza, que com o seu nome homenageia o poeta cabo-verdiano B.Léza (Francisco Xavier da Cruz), surge a 21 de dezembro de 1995 no Palácio Almada Carvalhais, no Largo do Conde Barão e, depois de ter ficado sem espaço e ter criado um Bleza Itinerante, que passou por espaços como o Teatro São Luiz ou o Maxime, montou estacas no Cais do Sodré, junto ao Tejo, as águas sagradas do Tejo, tal como o poeta B.leza as definiu. 

 

Dirigido por Madalena e Sofia Saudade e Silva, com a colaboração fundamental de Alcides Nascimento, músico e cantor, filho de Bana, deu continuidade a “O Baile”, projeto dinamizado por José Manuel de Faria Saudade e Silva, pai das duas irmãs e pelo cantor e músico cabo-verdiano Dany Silva.

Dança, poesia e teatro, cinema, exposições, lançamentos de livros, workshops de dança, gastronomia africana e feiras de artesanato, tem feito parte da programação cultural deste espaço que é o principal palco na capital dedicado à música africana. Cesária Évora, Mayra Andrade, Bana, Tito Paris, Lura, Bonga, Nancy Vieira, Princezito, Maria Alice, Mário Lúcio, Paulo Flores, Paulino Vieira, Selma Uamusse, Tcheka, Jon Luz, Micas Cabral, Ana Firmino, Celina Pereira, Titina, Tubarões, Cordas do Sol, Tabanka Jazz, são apenas alguns dos nomes que já passaram por aquele palco. Na sua Banda regular já trabalharam músicos como, entre muitos outros. Toy Vieira, Paló, Cau Paris, Costa Neto, Vaiss, Renato Chantre e Rolando Semedo. Foi lá que se apresentou pela primeira vez em Portugal o músico gambiano Mbye Ebrima, há anos radicado no país.

Foram estes 30 anos de um espaço, que deu visibilidade poética, artística e cultural a uma presença africana tão secundarizada, que nos levou à conversa com Madalena e Sofia Saudade e Silva.

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