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As abordagens artísticas de reinvenção do cante carecem de maior e mais eficaz promoção e difusão dentro e fora do país, privilegiando-se uma visão local-global em prol da diversidade, criatividade e inclusão culturais.
A Kepa Junkera
O cante alentejano mergulha fundo nos corredores do espírito e do sabor da terra (“arrancar o sol do chão”), sendo também um acto de resistência sociopolítica, exorcização existencial e reinvenção dos dias. Além das facetas emocional e telúrica, há uma dimensão universalista na sua mensagem, quer expressa na apologia de um colectivo (que tem sonhos e vontade) impelido pelos voos da garganta e na humanidade e coesão subjacentes a essa vontade ritualística de unir as vozes (“Nunca ouvi um alentejano cantar sozinho / com egoísmo de fonte”, diz-nos José Gomes Ferreira), quer patente no seu riquíssimo cancioneiro, tão rente à pele e à vida, em versos onde se derrama esperança, solidão, temor, alento, dor, saudade, amor, morte.
Nutrindo-se de sabedoria e instinto, o cante assenta, aliás, numa assinalável multiplicidade de cadências, entoações, respirações, modulações e silêncios. Essa diversidade manifesta-se, por vezes, dentro até da mesma área geográfica/concelho ou entre territórios muito próximos. Mas também emerge quando se pensa numa taberna/adega ou, ao invés, na sala de ensaio de um grupo coral; ou quando se está perante grupos de jovens cantadores ou de elementos mais velhos. Além disso, tem revelado porosidade para se abrir ao mundo, para ser confrontado e desafiado por outras abordagens musicais, com vários exemplos bem conhecidos do público em geral.
Já no que concerne à música erudita e seu diálogo com o cante, saliente-se dois projectos promovidos pelo Museu do Cante Alentejano/Câmara Municipal de Serpa: o Cante Alentejano com Erudição (2022) – música para trio de guitarras, com composições de Fernando C. Lapa e estudo, interpretação e gravação a cargo do Brácara Augusta Guitar Trio, que deu origem ao disco Cantares do Alentejo; e o concerto comemorativo dos 10 anos da classificação do cante alentejano como Património Cultural Imaterial pela UNESCO, realizado em 2024 no Coliseu dos Recreios, o qual, sob a batuta do maestro Carlos Amarelinho, juntou em palco uma orquestra sinfónica (composta pela Banda da Sociedade Filarmónica de Serpa e músicos convidados) e 11 grupos corais serpenses.
Há 10 anos, também a então Orquestra Clássica do Sul (dirigida pelo maestro Rui Pinheiro) com os irmãos Salomé (Vitorino e Janita) e os Cantadores de Redondo apresentavam, em estreia mundial, o concerto “Clássico EnCante”, com arranjos do compositor e pianista Filipe Raposo a partir do cancioneiro alentejano, no âmbito do Festival Caixa a Sul 2015.
Ainda num olhar retrospectivo, há, contudo, quatro projectos musicais de grande fôlego que se destacam, de forma muito evidente, quando se pensa quer na intersecção efectiva entre o cante (com a participação de grupos corais ou de elementos dos mesmos) e a música erudita, o jazz e a world music, quer na apropriação de elementos do cante (letras e/ou melodias, sem inclusão de agrupamentos de cantadores) pela música erudita: Terra de Abrigo, da Ronda dos Quatro Caminhos (2003); Ath-thurdâ, de Kepa Junkera (2018); Cante, de Nuno Côrte-Real (2020); e Vagar, de Carlos Martins (2024). Denominador comum: consistência, arrojo e diferenciação conceptuais e estéticos.
Quatro concertos-discos que ilustram quatro aproximações diferentes ao cante: na primeira – que, em Portugal, foi inédita na sua abordagem e ambição –, a Ronda propôs um diálogo entre sete grupos corais e etnográficos alentejanos e uma orquestra sinfónica, associando ainda ao formato a sua própria formação musical e outros cantores e instrumentistas oriundos de Portugal, Espanha e Marrocos; na seguinte, o músico e compositor basco Kepa Junkera e os Cantares de Évora, acompanhados de diversos convidados especiais, inventaram uma receita musical que, de forma livre e despretensiosa, tempera e apura a essencialidade vocal do Alentejo com uma plêiade assinalável de ecos e influências ibéricos, norte-africanos, árabes e orientais; na terceira, o maestro e compositor Nuno Côrte-Real, a partir da colectânea de literatura oral tradicional coligida em Serpa pela professora Maria Rita Ortigão Pinto Cortez, construiu arranjos para um conjunto de temas interpretados por dois agrupamentos de música erudita; e, por fim, o compositor e músico Carlos Martins desenhou um disco experimental que cruza o cante com a linguagem do jazz e substratos musicais do Mediterrâneo.
O kick-off para este processo de reinvenção musical do cante alentejano foi, de facto, dado pela Ronda dos Quatro Caminhos (não obstante um ou outro trabalho anterior que, contudo, não foi registado em disco) quando, em finais de 2000, encetou o processo de preparação deste trabalho, o qual, já estando em germinação, conheceu um primeiro passo com o convite-desafio do programador cultural da Câmara Municipal de Évora, Luís Garcia, para que se realizasse, em Julho de 2001, um concerto da Ronda com os Cantares de Évora e a Orquestra da Academia Eborae Musica. A urdidura, depois, do disco Terra de Abrigo com a Orquestra Sinfónica de Córdoba prolongar-se-ia até Abril de 2003 – quando a Ronda comemorou duas décadas de percurso –, após dois anos e meio de um árduo e exigente labor feito de muitas viagens, conversas e ensaios entre o Alentejo e a Andaluzia. Em Dezembro de 2005, viria a lume também o DVD que inclui o registo gravado na apresentação ao vivo do disco em Janeiro desse ano no Centro Cultural de Belém, desta vez com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa (dirigida pelo maestro Vasco Pearce de Azevedo) e os Coros do Alentejo.
Este disco seminal assenta, desde logo, em várias premissas musicais: a participação de grupos corais e etnográficos em todos os temas (à excepção da última faixa instrumental “O Voo do Açor”), o recurso apenas a composições tradicionais (sem quaisquer canções de autor), a preservação da autenticidade da dimensão vocal do cante e a sua interacção harmoniosa com uma orquestra sinfónica. E logo aí se colocaram múltiplos desafios, para além da resistência de mentes mais conservadoras perante este tipo de aproximações (no caso entre dois universos musicais tão díspares): as partituras para orquestra, o sentido das orquestrações, as evoluções melódicas e harmónicas, a melhor metodologia para gravar os coros e a orquestra, a escolha dos temas e dos solistas, o próprio papel da Ronda.
Com arranjos sobretudo de António Prata e Carlos Barata (membros da Ronda), o resultado final é um exemplo raro, digno e louvável de bom gosto, delicadeza, comoção, temperança e “espaço”. São de sublinhar, em particular, estes dois últimos traços, pois Terra de Abrigo é uma proposta em que nem a orquestra sinfónica “engole”, menoriza ou se sobrepõe ao cante, nem este remete a vertente instrumental para uma dimensão acessória ou meramente ornamental, havendo espaço de respiração-silêncio para ambas as sonoridades numa equilibrada e sensata simbiose.
Revisitando as várias faixas do disco – destacando-se temas como “Gota de água”, “Erva Cidreira”, “Águia”, “Fui-te ver estavas lavando”, “As Saias” ou “Olha o rouxinol II” –, pulsam nele a solenidade e energia do Alentejo colectivo (pelas vozes do Ateneu Mourense, Cantadores de Saias de Campo Maior, Cantares de Évora, Casa do Povo de Safara, Casa do Povo de Serpa, Grupo Coral de Baleizão e Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento), enquanto o conjunto orquestral, de modo complementar, enriquece e superlativiza a natureza intrinsecamente densa e profunda do cante. A que a Ronda, imbuída de um espírito de diálogo intercultural, juntaria ainda, como participantes especiais, Amina Alaoui, Esperanza Fernandez, José António Rodriguez, Katia Guerreiro e Pedro Caldeira Cabral.
Em 2018, novamente a partir da autarquia de Évora, é lançado o repto ao renomado Kepa Junkera para uma residência artística no território alentejano, junto com os Cantares de Évora e somando-se ainda um conjunto alargado e diversificado de cúmplices musicais entre cantores e instrumentistas: Mara, Beatriz Nunes, Celina da Piedade, To Zé Bexiga, Amílcar Vasques-Dias, Carlos Menezes, Mário Lopes, Gigabombos e Vozes do Imaginário, Galandum Galundaina e Vozes de Abril. O resultado seria um poderoso e inspirador melting pot multicultural, intitulado Ath-thurdâ, combinando sonoridades da Ibéria e do amplexo mediterrânico, dessacralizando convenções e esbatendo fronteiras musicais, no qual o universo do cante alentejano (as modas) marca vincada e reinventada presença, fundindo-se harmoniosamente com a trikitixa (acordeão diatónico) e a txalaparta (instrumento de percussão do País Basco).
Tendo-se materializado num livro-disco de cuidada e apelativa edição – que até acaba promovendo, pelo seu conceito (ancorado na metáfora da açorda), dois patrimónios culturais imateriais da Humanidade: o cante e a dieta mediterrânica –, o (não cansativo) alinhamento de 24 temas apresenta vários traços/opções musicais interessantes, valendo, por exemplo, a pena elencar: o destaque conferido à poética e telúrica trikitixa de Junkera como mote inicial/incipit para vários temas; a opção, certamente não inocente, por não apresentar nenhuma faixa a capella (mesmo naquelas em que o grupo de cantadores está em destaque há sempre um ou mais instrumentos percussivos em fundo e/ou a trikitixa), descolando aqui da tradição; o facto de a interpretação vocal dos temas assumir, de modo criativo, diferentes abordagens e modulações, desde canto a solo até coros masculinos ou femininos ou mesmo mistos, ou passando pelo convencional agrupamento coral masculino (com ponto, alto e baixos/segundas) tradicionalmente associado ao cante; a lógica de inserção gradual de crescentes e mais intensas camadas instrumentais ao longo de alguns temas, isto após uma secção inicial mais centrada na componente vocal; a criação de vários temas originais a nível instrumental, com notórias ressonâncias do prolixo imaginário e background de Kepa, mormente a nível do folk do País Basco (e alguns deles desafiando e piscando o olho a outros universos, como o fandango, por exemplo); a inserção de sons e efeitos informais, de contextos do quotidiano e/ou dos bastidores das gravações, para criar, assim, maior élan com o ouvinte, tornando o ambiente sonoro mais envolvente e com um impacto auditivo mais imersivo; a presença de uma acentuada dimensão percussiva que percorre todo o disco, enfatizando assim a dimensão étnica da sua sonoridade; e o remate, simbólico, do álbum com uma das senhas da revolução dos cravos (“Grândola Vila Morena”).
Vários temas são marcantes – pela estrutura musical, qualidade dos arranjos, interpretações e resultado final – neste marcante trabalho, como “Penteei o meu cabelo”, “Ao passar a ribeirinha” (versão vocal), “É tão grande o Alentejo”, “Meus Srs. e Valsas Mandadas”, “Abaixai-vos Carvalhesa”, “Don Solidon”, “Errauts Bihotza (Pombinha Branca)” e “Lírio roxo” – este último dotado de uma tocante solenidade, minimalismo e de uma atmosfera jazzística que o dramático piano espraia.
Há cinco anos, em 2020, o disco Cante de Nuno Côrte-Real introduz uma outra abordagem, sem inclusão de grupos corais alentejanos, mas recorrendo a dois agrupamentos de música erudita para as dimensões vocal (Coro Ricercare) e instrumental (Ensemble Darcos – violinos, viola, violoncelo, contrabaixo e piano). Este trabalho enquadra-se numa série de colectâneas de arranjos a que o reputado maestro deu o nome de Novíssimo Cancioneiro, cujo “Segundo Livro” é dedicado ao Alentejo e à sua música popular tradicional. Aqui a abordagem técnica consistiu sobretudo em investir nas componentes da forma e da textura das canções, procurando-se manter os contornos melódico e harmónico de cada uma, daí resultando uma releitura tanto local como universal com várias visões estilísticas.
[Recorde-se aqui, aliás, que, se recuarmos mais no tempo, não é raro identificar em Portugal várias figuras ligadas à música erudita que erigiram pontes entre esta e o universo da música popular tradicional, como Luís de Freitas Branco, Ruy Coelho, Vianna da Motta, João de Freitas Branco, Alfredo Keil ou Fernando Lopes-Graça, só para citar alguns nomes mais (re)conhecidos. Este último produziria numerosas peças corais inspiradas no folclore português (inclusive recolhidas no Alentejo), tal como o próprio Luís de Freitas Branco compôs duas suites alentejanas para orquestra sinfónica (respectivamente em 1919 e 1927) ou, já em plena ditadura (1943), harmonizou dezenas de canções populares para voz e piano e para coro, sobretudo do Alentejo (no registo de voz e orquestra, oito dessas canções atingem mesmo uma qualidade comovente, entre os melhores exemplos do folclorismo português do século XX). Já em 1926 também Ruy Coelho produzira a música sinfónica “Rondó Alentejano”. Mas haveria inúmeros outros exemplos de compositores e peças que não foram indiferentes ao imenso legado etnomusicológico português.]
Já em 2024 seria a vez de Carlos Martins, grandolense e reconhecido músico de jazz, apresentar em Lisboa e no Porto o seu novo álbum Vagar, um trabalho multidisciplinar que se afirma como a primeira abordagem de grande fôlego ao cante alentejano a partir de uma mundividência jazzística. E que, relativamente aos já aludidos discos Terra de Abrigo e Cante, leva o seu intuito de releitura do cante inclusive para as dimensões poética (com novos versos do aclamado escritor alentejano José Luís Peixoto e do próprio saxofonista como letras de alguns temas) e visual/fotográfica (José Manuel Rodrigues, Prémio Pessoa em 1999).
Cruzando cante, jazz e sonoridades mediterrânicas, e contando quer com um naipe de reconhecidos músicos (Alexandre Frazão, Carlos Barretto, João Bernardo, Joana Guerra, Paulo Bernardino, André Fernandes, João Barradas e Manuel Linhares), quer com talentosos e experientes cantadores como Pedro Calado (Évora) e Hugo Bentes (Serpa), Carlos Martins compôs, criou arranjos e toca num estimulante disco bem revelador da elasticidade do cante/jazz e da capacidade de se esbaterem fronteiras e de se habitar a diferença, a diversidade de um território comum e ageográfico: a música. São de sublinhar temas como “Cante Zen (A fonte)”, “Rouxinol (Negros do Sado – trad.)”, “Mal ou Bem (Não estou perdido no mundo”, “Mediterrâneo (Mães sem lar)”, “Extravagante (Um rapaz brilhante) – trad.” ou “Flor de Luz (Évora 2027)”. (Um detalhe técnico relevante, entre outros: o fértil diálogo, muitas vezes literalmente em uníssono, entre o saxofone tenor e o clarinete baixo constitui uma espécie de fio de Ariadne deste Vagar, adensando mais, pela natureza quente dos dois instrumentos, a profundidade, envolvência e ressonância do cante.)
Paradoxo importante: não obstante a qualidade e diferenciação dos quatro projectos anteriormente elencados e o grau de investimento humano, criativo, técnico, logístico e financeiro associado, a circulação regional/nacional/internacional de Terra de Abrigo, Ath-thurdâ e Cante foi, de facto, parca e pouco duradoura, esperando-se que Vagar, trabalho cronologicamente mais recente, possa ter outra sorte e que também haja oportunidades de reposição das outras propostas. Esta reflexão-anseio levanta várias questões pertinentes, algumas delas já amplamente debatidas no milieu cultural. Uma prende-se com os modelos de programação cultural e artística existentes em Portugal, em que, no que concerne a eventos outdoor no Verão, festivais e feiras temáticas, mas também a teatros e auditórios, predominam ainda, com alguma frequência e regularidade, lógicas massificadas, imediatistas, de escolha por catálogo, em que diversas localidades se limitam a reproduzir – num mais ou menos evidente processo de mimetismo e/ou de competição programáticos entre autarquias – as propostas artísticas de maior mediatização e circulação em dado momento.
A opção por espectáculos “únicos”, multidisciplinares, não encaixáveis no mainstream – que resultam de processos criativos longos e imersivos de gestação e maturação, muitas vezes ligados a dinâmicas de releitura de um género musical, sonoridade ou temática (através, por, exemplo, de encomendas artísticas) –, constitui ainda um parente residual de não poucas agendas culturais municipais, prevalecendo assim uma oferta cultural em que a diversidade, a inovação e a inclusão são, por vezes, (quase) uma miragem. O que é fruto também de visões fossilizadas, acomodadas, pouco arrojadas ou mesmo não informadas por parte de certas entidades promotoras, assentes na ideia de que este tipo de propostas não será adequado àquela localidade/contexto/público, não terá impacto ou não contará com tanta adesão estatística – havendo, contudo, no território nacional um número relevante de boas práticas que contrariam essa visão.
Voltando ao cante – e a menos de dois anos da Capital Europeia da Cultura em Évora, cujo um dos motes centrais será certamente esse traço identitário maior –, é essencial que estes e outros trabalhos referenciais, quer sejam ou não numa lógica de reinvenção musical, tenham maior visibilidade e divulgação dentro e fora de portas, e estejam também ancorados em eficazes estratégias de mediação e envolvimento de públicos. Veja-se ainda outras aproximações contemporâneas, como o projecto “Cantexto”, no âmbito do festival Futurama (realizado no Baixo Alentejo), que assenta numa interacção, pela via literária, entre grupos corais e escritores portugueses da actualidade através da criação de novas letras, léxicos e temas para o cante alentejano.
É preciso ousar, arriscar e ganhar escala, de forma a incrementar a valorização, promoção e universalização do que move estas abordagens: a (re)leitura da tradição. Citando António Prata, mentor da Ronda dos Quatro Caminhos: “a tradição será seguramente o que decidirmos fazer com o nosso destino. Sobretudo se honrar soubermos o nosso passado”.
Links para audição:
https://open.spotify.com/intl-pt/album/4BhrNDpvdc0Feurxi9Jyk4 [Terra de Abrigo, da Ronda dos Quatro Caminhos, 2003]
https://open.spotify.com/intl-pt/album/6ztRFhtVDmC2vNsuD1gMUb [Ath-thurâ, de Kepa Junkera, 2018)
https://open.spotify.com/intl-pt/album/3CvvAOGKpxKoVRkdHqRkMD [Cante, de Nuno Côrte-Real, 2020]
https://carlosmartins.bandcamp.com/album/vagar [Vagar, de Carlos Martins, 2024]
Paulo Pires é gestor cultural e programador.
Trabalha, desde 2023, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, I. P., inicialmente como assessor cultural da Presidência e, a partir de 2024, como Chefe de Divisão de Investigação e Dinamização Cultural.
Além de professor/formador, músico e mediador, desempenhou funções de direcção artística e de programação cultural nas autarquias de Loulé e Coimbra.
Criou o conceito em 2015 e foi director artístico do Festival Som Riscado, em Loulé.
Foi director do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Coimbra, assessor do atual Director-Geral das Artes e adjunto da ex-Ministra da Cultura, Graça Fonseca.
A sul, no Algarve, foi também coordenador da programação cultural no Município de Silves, programador na Fundação Manuel Viegas Guerreiro (Loulé) e investigador, na área etnomusicológica, no Centro de Estudos Ataíde Oliveira da Universidade do Algarve.
É autor de inúmeras conferências, artigos e livros sobre cultura, artes e criatividade.
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