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De 8 de junho a 19 de julho, Espinho será palco da 51.ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho (FIME), um evento que contará com 14 espetáculos, a maioria deles em estreia nacional. A programação, descrita pelo coordenador Alexandre Santos como “eclética” e “dirigida a públicos diversificados”, promete “experiências ímpares” e reforça a aposta na qualidade, diversidade e proximidade com o público. O Auditório de Espinho será o palco principal do festival, com exceção do espetáculo de encerramento, que terá lugar na Praça Dr. José de Oliveira Salvador, em frente à Câmara Municipal de Espinho.
A pré-abertura do FIME 2025, no dia 8 de junho, é dedicada às famílias com um concerto de jazz pela Orquestra Clássica de Espinho e o FIMEnsemble, com direção de Cesário Costa e representação de Pedro Almendra. Será apresentada "Uma viagem pelo jazz" de Gunther Schuller, uma obra que narra o percurso de um jovem pela música, juntando um quinteto de jazz a uma orquestra sinfónica. Também será interpretada "Quem fanou os tempos fortes?” de Jorge Prendas e Mário Alves, obra estreada no FIME de 2017. A abertura oficial do festival acontece no Dia da Cidade de Espinho, a 16 de junho, com a estreia de Joshua Redman & Orquestra de Jazz de Espinho, sob direção de Eduardo Cardinho e Paulo Perfeito. O saxofonista tenor norte-americano, com mais de 10 nomeações aos Grammys e mais de 15 álbuns editados em nome próprio, regressa a Portugal antes da edição do seu segundo álbum pela Blue Note, “Words Fall Short”, previsto para junho.
A estreia do novo projeto de Al Di Meola, uma das maiores referências da guitarra das últimas décadas, acontece no dia 21 de junho: a versão acústica do álbum “Twentyfour”, uma experiência intimista feita durante o confinamento. No dia 22 de junho, para os mais novos, o sexteto de sopros dos Países Baixos Coloquio 6 interpreta “A Flauta Mágica” de Wolfgang Amadeus Mozart. No mesmo dia, o coletivo de jovens ars ad hoc convida para um recital de música de câmara, propondo uma viagem que contrapõe os primeiros modernismos às inovações espectralistas, do pioneirismo de Claude Debussy à homenagem de Tristan Murail a Olivier Messiaen.
A Camerata OCE, o clarinetista Martin Frost e o violinista e diretor musical Daniel Rowland atuam no dia 27 de junho, e apresentam a música dos povos nómadas da Hungria, da tradição romena e a música popular dos judeus da Europa Central. Lea Desandre & Thomas Dunford apresentam, no dia 28 de junho, um recital com a canção francesa de amor que marcou o século XX, percorrendo três séculos de canções de amor em francês, da corte de Luís XIV à música popular do século XX. O agrupamento espanhol Anacronía, constituído por jovens músicos, apresenta, no dia 29 de junho, um programa com obras de três membros da família Bach, contrastando a expressividade barroca dos afetos de Johann Sebastian Bach com a música de câmara de Carl Philipp Emanuel Bach e Johann Christian Bach.
Julho arranca, no dia 4, com Pedro Burmester (piano), Pedro Meireles (violino) e Filipe Quaresma (violoncelo) que vão interpretar dois trios de Franz Schubert. O FIME continua no dia 6 com a Orquestra da Academia Barroca de Ambronay e o violinista Amandine Beyer, num mostruário da escola violinística do Barroco italiano centrada em Veneza e no estilo de Vivaldi. No dia 11, atua o baterista, compositor e produtor norte-americano Makaya McCraven, que tem contribuído para renovar o jazz, cruzando abordagens e esbatendo as fronteiras com a música tradicional e o pop-rock. O recital Leticia Moreno & 'friends' estreia-se em Portugal no dia 12 de julho, conectando os dois lados do Atlântico, do Barroco aos nossos dias, num percurso fascinante por geografias particulares, do contraponto barroco de Johann Sebastian Bach à releitura da obra do mestre de Leizpig pelo brasileiro Villa-Lobos e a Astor Piazzolla. O quarteto Kismet, que junta Dave Holland (contrabaixo), Chris Potter (saxofone), Kevin Eubanks (guitarra) e Obed Calvaire (bateria), apresenta-se pela primeira vez na Europa e estreia-se em Portugal no dia 13 de julho, no FIME, numa viagem exploratória pelos territórios não cartografados da improvisação, sofisticação, balanço e espontaneidade entre virtuosos.
O encerramento da 51.ª edição do FIME está marcado para 19 de julho, na Praça Dr. José de Oliveira Salvador, com o encontro inédito de Angélique Kidjo & Orquestra Clássica de Espinho no projeto “African Symphony”. A cantora-compositora beninense, referência da música africana, apresentará um espetáculo sinfónico que encadeia canções africanas emblemáticas numa rapsódia com arranjos de Derrick Hodge. Este concerto de encerramento, em frente à Câmara Municipal de Espinho, é de entrada livre.
Foto: Joshua Redman @ Michael Wilson
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