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Está na hora de irem até ao «Apeadeiro»…

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Joana Neto
27 de Janeiro de 2023

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Está na hora de irem até ao «Apeadeiro»…

«Apeadeiro» é o espetáculo da Musgo Associação Cultural, com dramaturgia de Joana Moraes e criação e interpretação de Gilberto Oliveira, Joana Moraes e João Pamplona. Está em cena até 5 de fevereiro no Espaço Agra - Rua João Martins Branco, 180.


As habituais radiografias sociais levadas à cena por esta companhia do Norte, que foi fidelizando o seu público ao longo dos anos, são a prova de que reflexão social e política é perfeitamente compatível com entretenimento. Muitos dos que vão sabem que os espera um bom texto e a possibilidade de, a partir das personagens, verem espelhados um pouco dos seus próprios dogmas e manias. O teatro acontece como tem de acontecer: fazendo-nos questionar.


 A partir de uma situação do quotidiano, três estranhos, angustiados pela espera, essa pequena violência do dia-a-dia, podem discutir alterações climáticas e o futuro do planeta. É garantido que os atores não vão deixar de vos fazer rir, mesmo quando põem à prova as soluções fáceis que nos querem vender ou, se calhar, sobretudo aí.  Os diálogos mostram-nos que há subtilezas nos debates dos temas a que nem sempre estamos atentos e que é, também, na escuta ativa do cidadão comum que se encontram algumas das chaves para respostas estruturantes às dificuldades que atravessamos. E desenganem-se se esperam as personagens tipo onde as conclusões sobre cada uma são evidentes. A riqueza das criações da Musgo reside justamente nessa capacidade de ir à raiz das contradições humanas, mas também e, sobretudo, das insuficiências sistémicas, sem nunca deixar de nos desafiar ou cair no relativismo conveniente.


As interpretações são muito consistentes, com atores que sabem ao que vão e para onde vão e a sonoplastia prova que nada foi pensado ao acaso. Importa também deixar uma palavra de apreço aos figurinos que encaixam como uma luva e ao desenho de luz e som- Uma das mais valias deste espetáculo é a forma descomprometida como apela aos sentidos, mas cabe ao espectador descobrir o que é que isto significa…


Não deixem de ir e de se surpreender. O planeta não espera, é verdade, mas convém ter presente que assistir aos espetáculos da Musgo é sempre uma oportunidade inadiável.

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