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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou "profundamente" a decisão dos Estados Unidos de abandonarem novamente a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sublinhando, no entanto, que esta saída não impedirá a organização de prosseguir com a sua missão.
"A decisão dos Estados Unidos de se retirarem mais uma vez da UNESCO é profundamente lamentada", declarou Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, durante a conferência de imprensa diária da ONU. Ainda assim, reforçou que a UNESCO continuará a atuar "onde a sua missão possa contribuir para a paz", apoiando a posição já expressa por Audrey Azoulay, diretora-geral da organização, num comunicado divulgado a partir de Paris.
A decisão, anunciada hoje pelo governo do presidente Donald Trump, prevê a saída oficial dos Estados Unidos a 31 de dezembro de 2026. Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano afirmou que a permanência na UNESCO "não serve os interesses nacionais dos EUA". A porta-voz Tammy Bruce acusou ainda a organização de promover "causas sociais e culturais divisivas" e de ter um "enfoque desproporcionado" numa "agenda globalista", referindo-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas — uma crítica alinhada com a política de "EUA, em primeiro lugar" promovida por Trump.
Perante as justificações apresentadas, Dujarric reagiu com ceticismo: "Não entendo muito bem o que é uma agenda globalista". Acrescentou que todos os Estados-membros têm críticas sobre o funcionamento das agências da ONU, mas frisou que "a melhor forma de mudar as coisas é participando".
O porta-voz destacou ainda que o financiamento norte-americano à UNESCO representa uma fração muito reduzida em comparação com os fundos destinados à secretaria da ONU, relativizando o impacto financeiro da retirada.
Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos abandonam a UNESCO. Durante o primeiro mandato de Donald Trump (2017–2021), o país já se havia desligado da organização, bem como da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Conselho de Direitos Humanos da ONU, do Acordo de Paris e do pacto nuclear com o Irão. O seu sucessor, Joe Biden, reverteu essas decisões após assumir a presidência em 2021.
Segundo Bruce, Washington passará agora a centrar a sua participação em organismos internacionais em ações que "promovam os interesses americanos com clareza e convicção".
A UNESCO, fundada em 1945, é responsável por promover a cooperação internacional nas áreas da educação, ciência, cultura e comunicação.
Foto: © United Nations
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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