João Pedro Fonseca fala sobre a extinção emocional do humano

Em METAVIOLENCE, João Pedro Fonseca imagina um futuro onde a violência foi erradicada, mas à custa da própria sobrevivência emocional do humano. Nesta performance híbrida, que cruza teatro, tecnologia e filosofia especulativa, o criador e performer interroga o que resta da humanidade quando os corpos deixam de ser feridos e passam apenas a ser lidos, quando a violência se transforma em extração, exposição e ausência de escolha.

Com estreia em Lamego e apresentação em Lisboa no novo espaço da ZABRA , o centro artístico que codirige , METAVIOLENCE propõe uma viagem sensorial e distópica entre o biológico e o maquínico, onde memória e emoção são os últimos vestígios de uma espécie em extinção.

À conversa com João Pedro Fonseca, falámos sobre esta visão de um pós-humano fragilizado, o papel da tecnologia na criação contemporânea e o nascimento de um novo espaço para a investigação artística em Lisboa.