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Mara Alves - Entrevista

11 de Novembro de 2014

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Mara Alves - Entrevista
Esta semana entrevistamos Mara Alves, artista plástica, que tem uma exposição a decorrer em Londres.

MAFala-nos um pouco do teu percurso artístico.
Bem, a verdade é que desde muito nova que sou fascinada pelo mundo das artes e pela beleza que vejo à minha volta. Desde sempre, tenho esta vontade de poder transmitir essa mesma beleza através da arte.

Aos 10 anos quando a minha mãe me oferece o meu primeiro livro de arte, percebo de imediato que era este o meu caminho! Iniciei-me como aprendiz em vários ateliers, tive inicialmente formação com alguns artistas na área da cerâmica, e depois em Belas Artes.

Sou apaixonada pelo figurativo, sou por natureza colorista e experimentalista e tento transportar para as minhas obras, as vivencias e vontades que vou captando no meu dia-a-dia.

Conclui o curso de Pintura e Desenho no AR.CO em 2005 e mesmo antes de o concluir, recebi um convite através de um professor do curso, para dar formação em ateliers de artes.

Desde então dedico-me a dar formação de Belas Artes, onde tenho tido o privilégio de partilhar a arte com os outros. Desde 2004 que participo em concursos de Artes Plásticas, nacionais e internacionais, inclusive, em 2007 ganhei uma Menção Honrosa num dos concursos em que participei (4ª Bienal de Artes Plásticas de Santa Catarina da Serra). Também já fiz inúmeras exposições nacionais e internacionais e felizmente algumas das minhas obras já são representadas em colecções particulares.

Ao mesmo tempo, tenho dedicado todos os minutos a trabalhar para conseguir ir mais além e poder valorizar o meu trabalho artístico individual, e assim, fui abraçando todos os projectos e oportunidades que o mundo das artes me foi proporcionando! Felizmente este ano comecei a colaborar com a Debut Contemporary, uma galeria em Londres e tem sido uma experiência fantástica e enriquecedora!
Sou completamente apaixonada pelo que faço e a vida tem-me retribuído da melhor forma pelo esforço e dedicação, ao mesmo tempo, cada dia cresço mais um pouco interiormente e criativamente. Um processo natural, que espero que continue a desenvolver e que continue a dar-me esta constante sensação de satisfação!

MA_VenusQual tem sido o feedback da exposição que tens patente em Londres?
Não podia ser melhor! Muito feedback positivo e de facto, que não deixa de ser curioso, é que desde que estou envolvida nesta exposição, muitas oportunidades apareceram e algumas portas se começaram a “abrir”. Já houve um jornal Português a falar de mim como artista portuguesa a expor lá fora e tenho em mãos dois ou três projectos que estão a ser discutidos para serem realizados em 2015 em Portugal.
- Como têm surgido as oportunidades para expor no estrangeiro?

Como em qualquer profissão, têm surgido através da dedicação e esforço pessoal que tenho feito para poder chegar mais além… és tu que tens que ir, fazer e dar de ti, e assim, as coisas acabam por começar a acontecer, as pessoas acabam por olhar para ti, reconhecer o teu trabalho, a tua vontade e as oportunidades acontecem! Neste caso, durante uma semana que passei em Londres a conhecer galerias, tive a felicidade e sorte de me cruzar com a galeria de arte Debut Contemporary onde o director e fundador da mesma gostou muito do meu trabalho e percurso e me convidou para começar de imediato a colaborar com a galeria. Não é fácil, mas quando és determinado e trabalhador, alguém acaba por te valorizar!

O que é que te move a criar?
Tudo e todos…. Move-me a vontade de querer transmitir algo…
As pessoas importantes da minha vida, têm a “mania” de dizer que ando sempre no mundo do “trá-lá-lá” ou que vou atrás do coelho (da Alice no país das maravilhas) :) e não deixa de ser verdade pois ando sempre em modo de abstracção, o que me é completamente nato, não desligo e ligo um botão, mas na verdade “viajo” bastante sem sair do mesmo sítio e, dependendo das vontades e experiências que vou tendo nestas minhas “escapadelas” da realidade, surgem as vontades de criar.

MA_LivrosEm tempos de crise, a arte torna-se mais ou menos relevante?
A arte para mim é sempre relevante mas de facto, em tempos de crise emergem as urgências de criar e recriar, de sair da zona de conforto e poder fazer algo de diferente e melhor!

Basta constatar que noutras épocas de grande crise que passámos, se fizeram as mais belas obras de arte. A arte é sempre um excelente fio condutor que nos alerta mas que ao mesmo tempo tem “capacidade” de nos fazer sentir bem, através do belo e do perfeito.

Como é que vês o panorama artístico em Portugal?
Neste momento e de algum tempo a esta parte, meio que adormecido… mas também sinto que tem começado a despertar, novos talentos vão aparecendo e novas vontades começam a acontecer na cultura do País.

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