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O Porto volta a ser palco de encontro entre arte e cidadania com o regresso do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade. A sétima edição do evento decorre entre os dias 23 e 25 de maio de 2025 e propõe, sob o tema “A Irrelevância”, um espaço de debate e criação artística centrado nas urgências sociais e comunitárias. A participação é gratuita e aberta a todos.
Com uma programação sustentada nos eixos de apresentação, pensamento e mediação, o MEXE promove o diálogo entre artistas nacionais e internacionais e as comunidades locais, ocupando maioritariamente espaços públicos e não convencionais da cidade do Porto com performances, instalações, música, teatro, dança e conversas.
João Ferreira, director artístico do encontro, destaca o contexto político e social que molda esta edição: “Num momento em que as questões da guerra, migração, segurança, urgência climática, igualdade racial e de género são discutidas numa dimensão tão distante da realidade comunitária, o MEXE propõe a reflexão: como existir nesta irrelevância?”. Para Ferreira, a arte participativa e comunitária é, por si só, um exercício democrático.
Entre as primeiras confirmações do programa, que se estende ao longo de três dias, sobressaem três propostas que abordam temas como identidade, sexualidade, migração e o próprio sentimento de irrelevância:
Lukanu Mpasi apresenta “Matxikadu”, um espetáculo de dança e música considerado um dos dez melhores de 2023 pelo jornal Público, que desafia estereótipos sobre o que significa ser homem negro em Portugal.
A artista visual libanesa Tanya El Khoury, em colaboração com o colectivo The Dictaphone Group, regressa a Portugal com “Stories of Refuge”, uma instalação audiovisual imersiva construída em beliches que relata os quotidianos de três migrantes sírios em Munique.
A abertura do encontro estará a cargo da psicanalista e escritora espanhola Lola López Mondéjar, que partilhará reflexões sobre a crise da subjetividade contemporânea e as estratégias de sobrevivência num mundo em constante incerteza. A autora foi distinguida com o Prémio Anagrama de Ensaio 2024 pelo livro “Sin relato. Atrofia de la capacidad narrativa y crisis de la subjetividad”.
Durante os meses de abril e maio, decorreram diversas atividades de mediação com diferentes públicos, em colaboração com instituições como A PiSCiNA e o Parque de Serralves, promovendo uma ligação estreita entre a programação e a cidade.
A programação completa está disponível em www.mexe.org.pt.
Foto: © Col·lectiu Güilis
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