Olga Roriz: O corpo, o tempo, o essencial

Em 2025, Olga Roriz celebra 70 anos de vida, 50 de carreira e 30 à frente da Companhia Olga Roriz. Três efemérides que assinalam não apenas a passagem do tempo, mas a profundidade de uma vida dedicada à criação artística, à inquietação constante e ao corpo como espaço de linguagem.

Figura incontornável da dança contemporânea em Portugal, Olga Roriz estreia este ano “O Salvado”, um solo autobiográfico e cru, onde tudo o que ficou – do corpo à memória, da fragilidade à força – é matéria-prima para estar em cena.

Nesta conversa, falamos de passado e de futuro, de persistência e de reinvenção, de tudo o que é preciso salvar para continuar. E, acima de tudo, falamos com alguém que não abdica da liberdade de dizer, de mover e de tocar — mesmo (ou sobretudo) quando o corpo já não é o mesmo.

"O Salvado" estreia-se no Teatro Carlos Alberto (Porto) dias 3, 4 e 5 de julho, seguindo depois para o Teatro São Luiz em Lisboa (9 a 12 de julho), e depois em digressão nacional.