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Pedro Amaral, maestro e compositor, será o novo diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), sucedendo ao neerlandês Ivan van Kalmthout. Em declarações à agência Lusa, o futuro responsável afirmou que pretende “reposicionar o TNSC no centro da sociedade portuguesa”, aproximando a instituição do público e alargando a sua presença para além de Lisboa.
“O Teatro de São Carlos é uma instituição de enorme prestígio, uma montra da cultura, mas está ainda muito afastada da sociedade”, lamentou Amaral, que aponta como prioridade o combate à linguagem excessivamente institucional do teatro, atualmente encerrado para obras de requalificação.
Entre as propostas que quer implementar ao longo do seu mandato de quatro anos, que tem início a 1 de setembro, está a promoção da itinerância do TNSC, levando produções líricas e musicais a diferentes regiões do país. “A deambulação pelo território é um instrumento capital para democratizar o acesso à cultura”, sublinhou.
Pedro Amaral defende também uma programação mais frequente, lamentando que o TNSC “abra portas, em média, uma vez em cada duas semanas”. Para o maestro, é fundamental “uma oferta mais abundante e presente”, não só para os portugueses, mas também para o público estrangeiro. “Com seis a sete milhões de turistas por ano em Lisboa, é imperioso captar parte desses visitantes para o São Carlos.”
No plano artístico, o novo diretor assume o compromisso de continuar a valorização dos artistas portugueses, dando continuidade ao trabalho iniciado por Elisabete Matos e Ivan van Kalmthout. “O São Carlos tem de ser uma montra dos artistas portugueses”, afirmou, destacando ainda a excelência do Coro do TNSC e da Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Apesar das obras em curso no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, Amaral mostra-se confiante de que poderá lançar as bases de uma transformação profunda. “Quatro anos não chegam para tudo, mas chegam para iniciar um caminho e lançar sementes.”
A nível internacional, Pedro Amaral quer reforçar as parcerias com instituições culturais europeias e latino-americanas, com especial enfoque no Brasil, que considera “um território imprescindível”. A expansão orçamental, a par do crescimento da audiência, é outro dos objetivos assumidos.
Pedro Amaral, de 53 anos, reconheceu ainda o trabalho estrutural feito pela administração do Opart, que, segundo o maestro, permite agora iniciar funções num “teatro com melhores condições e com estabilidade laboral”.
Com uma visão clara e ambiciosa, o novo diretor artístico do Teatro Nacional de São Carlos quer fazer do palco lisboeta um espaço vivo, dinâmico e integrado na vida cultural dos portugueses.
Foto: © Cultura Portugal
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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