Quem tem medo de corpas brincantes? Entrevista com Tita Maravilha

Em tempos em que o corpo continua a ser território político, Tita Maravilha insiste em fazer dele também espaço de brincadeira, invenção e potência. Artista, performer, curadora e agitadora cultural, Tita volta a convocar corpos dissidentes — trans, queer, não-binários, mulheres, pessoas negras e racializadas — para o Precárias III: Festival de Performance, cuja terceira edição decorre sob o tema CORPAS BRINCANTES.

Com apresentações marcadas para os dias 25 e 26 de julho em Lisboa, no Espaço Alkantara e na Rua das Gaivotas 6, o festival reafirma-se como um gesto coletivo de reinvenção do sensível, onde o brincar se assume como ato de resistência, cuidado e futuro.

Nesta conversa, Tita fala-nos da curadoria afetiva que norteia o festival, da infância como lugar de transgressão e do desejo de criar um presente onde todos os corpos possam existir — com liberdade e alegria.