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A Casa e o Parque de Serralves, no Porto, acolhem a partir de 3 de julho a exposição Sussurro, uma retrospetiva do provocador artista italiano Maurizio Cattelan, autor de algumas das obras mais controversas e debatidas do panorama artístico contemporâneo. A inauguração está marcada para as 22:00 e terá entrada gratuita.
Com curadoria de Philippe Vergne, diretor do Museu de Serralves, a mostra estará patente até 11 de janeiro de 2026. Segundo a Fundação de Serralves, Sussurro propõe “um diálogo único entre as obras do artista e o espaço expositivo”, recorrendo a uma seleção de trabalhos que exploram os temas centrais do percurso de Cattelan: a história e os seus traumas, a ambiguidade entre opostos — infância e maturidade, vida e morte, riso e choro — e a constante tensão entre realidades sociais e culturais.
As peças não são simplesmente expostas, mas “encenadas” de forma a envolver o espectador e a transformar o espaço que as acolhe, sublinha a organização.
Entre as obras em destaque encontram-se La Nona Ora, que representa o Papa João Paulo II derrubado por um meteorito, Daddy, Daddy, uma figura de Pinóquio submersa numa fonte, e a icónica Comedian, uma banana colada a uma parede com fita adesiva. Esta última tornou-se mundialmente célebre desde a sua primeira apresentação em 2019, tendo sido vendida em leilão, em novembro passado, por 6,2 milhões de dólares (cerca de 5,9 milhões de euros) a um empresário ligado às criptomoedas.
Para Philippe Vergne, Comedian é uma obra que transcende o objeto em si, desafiando o público a posicionar-se face à arte: “É incrível como algo tão simples captou a atenção global. É uma obra que obriga as pessoas a tomar uma posição, mesmo que não gostem de arte, bananas, ou da provocação.”
Cattelan, conhecido pelo seu humor mordaz e pela crítica social implícita nas suas criações, comentou aquando do leilão que o próprio processo de comercialização da obra reforça a sua mensagem original: “Quanto maior o preço, mais reforça o conceito”, afirmou o artista, em declarações ao New York Times.
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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