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O centenário do nascimento de Luiz Pacheco, figura incontornável e controversa da literatura portuguesa, vai ser assinalado em Setúbal ao longo de 2025 com um vasto conjunto de iniciativas culturais que visam homenagear o legado do escritor, editor e crítico, cuja vida e obra ficaram marcadas por um espírito livre e combativo.
Nascido a 7 de maio de 1925, em Lisboa, e falecido a 5 de janeiro de 2008, no Montijo, Luiz Pacheco viveu longos períodos em Setúbal, cidade que agora lhe presta tributo através do programa “Luiz Pacheco 100”. As comemorações têm início oficial esta quarta-feira, com o lançamento do projeto “Luiz Pacheco Passeia por Todo o Papel (1925-2025)” na Casa da Cultura, numa sessão dedicada ao tema da resistência à censura.
Integrado nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e no projeto municipal “Venham Mais Vinte e Cincos”, o programa conta com encontros, exposições, leituras públicas, conversas e lançamentos de obras literárias, numa colaboração entre a Câmara Municipal de Setúbal, Palmela, várias instituições académicas e culturais, e o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa (CLEPUL), com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
O ponto alto das comemorações acontece nos dias 22 e 23 de outubro, com o Congresso Centenário Luiz Pacheco (1925-2025), que reunirá investigadores e admiradores da sua obra em Setúbal e Palmela. Durante o mês de outubro, o autor será também celebrado como “autor do mês”, com uma exposição biobibliográfica e um vídeo sobre a sua vida e obra.
Entre os destaques do programa, estão ainda:
Leitura de “textos malditos” de Pacheco pelas atrizes Lia Gama e Maria João Luís, no dia 9 de maio, numa iniciativa dos Artistas Unidos.
Exposição-instalação baseada nas ilustrações de Teresa Dias Coelho para a obra Comunidade, com curadoria de José Teófilo Duarte, a inaugurar a 10 de maio.
Lançamento da biografia O Firmamento é Negro e Não Azul – A Vida de Luiz Pacheco, da autoria do investigador António Cândido Franco, a 22 de maio.
Apresentação da obra Do Libertino, de Rui Sousa e Rosa Azevedo, a 26 de junho, com moderação de José Teófilo Duarte.
Ciclo de conversas e projeções, com destaque para a peça “Morto o Cão, Acabou-se a Fúria – A Vida de Luiz Pacheco”, a 27 de novembro, na Casa da Cultura.
A fechar o ciclo, no dia 18 de dezembro, será dinamizada uma nova sessão do ciclo de conversas “100 anos de Luiz Pacheco”, com o investigador Rui Sousa.
Autor de uma vasta obra literária marcada pela crítica mordaz e pelo inconformismo, Luiz Pacheco fundou a editora Contraponto em 1950, onde publicou nomes fundamentais da literatura portuguesa do século XX, como Mário Cesariny, Herberto Hélder ou Natália Correia. A sua obra-prima, Comunidade (1964), permanece como uma das referências maiores da literatura portuguesa moderna.
Estas comemorações, que se estendem até 2026, procuram não apenas homenagear o homem e o autor, mas também manter viva a memória de um dos mais irreverentes e apaixonados defensores da liberdade de expressão em Portugal.
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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