Yellow Dog Conspiracy - Entrevista

Há uma nova banda no panorama rock português. São os Yellow Dog Conspiracy, e foi com eles que conversámos. Vice e J. Delle Chiave falaram-nos sobre as suas origens, sonoridade, influências, e sobre como chegaram a Mike Clink, produtor dos Guns N’Roses, com quem trabalharam no seu novo álbum “Confrontation”.

Falem-nos um pouco sobre as origens da banda.
A banda começou por juntar alguns amigos de infância e, ao longo dos anos, sofreu várias alterações no line up, culminando na atual formação composta por Vice na voz, Luiz Arantes na guitarra solo, Vicky Marques na bateria, Nuno Correia no baixo e J. Delle Chiave na guitarra ritmo.

Como caracterizam a vossa sonoridade?
Imaginem um chefe de cozinha louco que decide misturar os Guns n’ Roses, os Aerosmith, os Greenday e uma quantidade letal de esteroides. O resultado são os Yellow Dog.

Quais as vossas principais influências?
Cada membro da banda tem influências especificas, mas achamos que a maior influência é mesmo Guns N’ Roses.
Como chegaram até Mike Clink, produtor dos Guns N’Roses?
Foi o resultado de muita paciência e de se ser muito chato. Tínhamos o EP parado em casa e decidimos enviar para os melhores produtores em cena. O Mike ouviu, gostou e aceitou trabalhar connosco em conjunto com o Brad Cox.

Como foi o processo de gravação do vosso novo álbum “Confrontation”?
Longo. Cheio de curvas e contracurvas. Para que as coisas fiquem verdadeiramente boas nos dias que correm, principalmente quando estamos a trabalhar de forma independente, o esforço triplica até que as coisas fiquem como queremos. A verdade é que o sonho era maior do que as dificuldades. E foi isso que foi mantendo o barco à tona da água.

A internacionalização faz parte dos vossos planos. Acham que é preciso ter sucesso “lá fora” antes de nos reconhecerem no nosso país?
Não querendo voltar a atacar Portugal de forma tão direta, temos de responder com um sincero “sem dúvida”. Infelizmente o mercado interno é diminuto, daí que o crescimento tenha de ser feito lá fora, onde este tipo de música ainda funciona.




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