Oficina com José Carlos Garcia: movimento, improvisação e criação

Partindo da noção do corpo como instrumento de trabalho, procuramos infinitamente a verdade nos movimentos que caracterizam acções, explorando sentimentos e a sua transversalidade. Um estudo prático do movimento e daquilo que queremos transmitir utilizando tudo o que está ao nível do corpo, mente e espírito 

Um conjunto de técnicas com a utilização de mecanismos cénicos, apresentação de exemplos, improvisação e interacção que permitem uma participação e envolvimento geral dos participantes/assistência a nível cognitivo e afectivo, implicando a linguagem oral, gestual e corporal e que tem sempre presente o objectivo de estimular o músculo criativo.

OBSERVAÇÕES
. Data: 14 a 18 de Agosto de 2023
. Destinatários: Actores e encenadores profissionais / Alunos de Artes Cénicas
. Número máximo de participantes: 15
. 30 horas de formação
. Horários: de 2a a 6a feira (10h00-13h00 /14h00-17h00 )
. Os participantes devem trazer roupa preta e confortável (apropriada para movimento)
. As inscrições são sujeitas a seleção prévia

JOSÉ CARLOS GARCIA
Nascido em Moçambique, em 1969, frequentou entre 1991 e 1994 a EPAOE. Em 1996 funda, juntamente com João Senna, a Companhia do Chapitô, trabalhando como actor e co-director artístico com diversos encenadores como António Pires, Claude Krespin, Fernando Gomes, Francisco Salgado, John Mowat, Paula Sá Nogueira, Nuno Carinhas, Nuno Pino Custódio e Sandra Faleiro. Mantem-se como director artístico da Companhia até aos dias de hoje. Desde 2001 participa em várias séries, novelas e filmes. O Furavidas, A Minha Família é uma Animação, Liberdade 21, Maternidade, Laços de Sangue (Emmy melhor novela 2010), Pai à Força, Depois do Adeus (nomeação para melhor actor), Os Nossos Dias, Sal, Bem-vindos a Beirais, Aqui Tão Longe, Teorias da Conspiração, O Sábio, Os Idiotas, A Teia, Lastro, Bailarina, Enchente, Prescrição (Prémio melhor actor), Jigging, Até ao Canto do Galo, Jacinta e Crónica dos Bons Malandros. Com o trabalho de encenação ganhou os seguintes prémios: melhor peça dos profissionais da FERIA DE TEATRO DE HUESCAS, com Electra, melhor encenação no FETEN 2013, com La Vuelta al Mundo en 80 Días, melhor encenação, com Moby Dick, FETEN 2015, melhor peça, com El Viajen De Ulises, FETEN 2019, prémio do público CALLE TEATRO 2018, melhor encenação, com Á Deriva, Festival Cale Se 8, XIX Premio Donostia de Teatro, 2018, com Sherezade y Las Capas De La Cebolla, melhor encenação, Pinocho, FETEN 2020 e o prémio do público da MOSTRA DE TEATRO GALEGO DE CARIÑO, em 2020 com Electra e em 2021 com Napoleão ou o Complexo de Épico. Foi finalista em Portugal dos prémios SPA 2019 para melhor peça, com Hamlet e em Espanha, em 2016 e 2019, dos prémios Max, com as peças Moby Dick e El Viajen De Ulises. Colabora regularmente na encenação de peças com diversas companhias, em Portugal e Espanha, entre as quais a Peripécia Teatro, de Vila Real, Gorakada, do País Basco e Pupaclown, de Múrcia.