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Artes Plásticas / Artes Visuais
Suso Fandiño: History of the Future
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Data
21 maio - 20 junho
Local
Appleton (Rua Acácio Paiva 27 r/c)
Lisboa
Preço
entrada gratuita
Sinopse
History of the Future é uma coleção de objectos e imagens que se articulam em torno da ideia de que o passado e o futuro estão ciclicamente ligados. As obras reunidas neste projeto partem do antigo aforismo: aprendamos com o passado para não cometermos os mesmos erros no futuro. Loop, o futuro está escrito nos livros de história.
Suso Fandiño é um artista que trabalha a formulação de linguagem através de materiais recuperados, criando propostas que incentivam uma reflexão sobre a relação entre memória e território. O seu trabalho articula-se através de diferentes media, incorporando objetos, colagem e instalação nos seus processos. Embora uma boa parte da sua produção se possa situar, numa primeira observação, em torno da tradição do objet-trouve, na realidade nunca se trata de coisas encontradas, todas elas foram meticulosamente procuradas, e a sua descoberta ocorreu quase sempre após uma luta acrimoniosa. Da mesma forma que a escultura clássica tem de extrair a forma do interior do bloco de mármore através da extração do material excedente, estas obras são o escrutínio final de uma longa tarefa de rejeição e procura.
Esta linha de argumentos e interesses já presentes na exposição "Wunderkammer", realizada no Centro Galego de Arte Contemporânea, CGAC em 2022, continua ativa no uso das representações do mundo através dos seus documentos, os mapas. A maioria deles, hoje inúteis para a função para que foram concebidos na época, mas activos como historiografia. As reconstruções feitas a partir desta coleção de souvenirs cartográficos constroem um vasto campo semântico aberto à experiência e à interlocução direta com o espetador.
Fandiño efetua uma reestruturação destes materiais, oferecendo uma outra reinterpretação possível do mundo e da sua história anexa. Estes cadáveres, exumados do cemitério da sua condição obsoleta, tornam-se aqui a matéria-prima com a qual se produz uma narrativa partilhada.
Um convite à contemplação ativa. Um apelo à coprodução de uma nova cenografia da vida e do tempo.
Esta exposição é apresentada em Colaboração com a Fundação DIDAC (Santiago de Compostela, Espanha)
Suso Fandiño é um artista que trabalha a formulação de linguagem através de materiais recuperados, criando propostas que incentivam uma reflexão sobre a relação entre memória e território. O seu trabalho articula-se através de diferentes media, incorporando objetos, colagem e instalação nos seus processos. Embora uma boa parte da sua produção se possa situar, numa primeira observação, em torno da tradição do objet-trouve, na realidade nunca se trata de coisas encontradas, todas elas foram meticulosamente procuradas, e a sua descoberta ocorreu quase sempre após uma luta acrimoniosa. Da mesma forma que a escultura clássica tem de extrair a forma do interior do bloco de mármore através da extração do material excedente, estas obras são o escrutínio final de uma longa tarefa de rejeição e procura.
Esta linha de argumentos e interesses já presentes na exposição "Wunderkammer", realizada no Centro Galego de Arte Contemporânea, CGAC em 2022, continua ativa no uso das representações do mundo através dos seus documentos, os mapas. A maioria deles, hoje inúteis para a função para que foram concebidos na época, mas activos como historiografia. As reconstruções feitas a partir desta coleção de souvenirs cartográficos constroem um vasto campo semântico aberto à experiência e à interlocução direta com o espetador.
Fandiño efetua uma reestruturação destes materiais, oferecendo uma outra reinterpretação possível do mundo e da sua história anexa. Estes cadáveres, exumados do cemitério da sua condição obsoleta, tornam-se aqui a matéria-prima com a qual se produz uma narrativa partilhada.
Um convite à contemplação ativa. Um apelo à coprodução de uma nova cenografia da vida e do tempo.
Esta exposição é apresentada em Colaboração com a Fundação DIDAC (Santiago de Compostela, Espanha)
Lisboa
Appleton
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Lisboa
+351210993660
A Appleton nasce em 2007 e é um lugar de experimentação e aprendizagem, preparado para receber, promover e apresentar as mais diversas manifestações artísticas contemporâneas. Tendo como património os onze anos da Appleton Square assume desde setembro de 2018 uma posição claramente complementar às galerias comerciais e outras instituições, como espaço independente, sem fins lucrativos, que pretende continuar a contribuir para a produção, reflexão e divulgação do pensamento e da prática artística contemporânea.
A sua programação que passa por áreas artísticas tão diversas como artes plásticas, vídeo-arte, performance, dança, cinema, teatro e música, divide-se entre SQUARE, associada à espacialidade do white cube da sua sala no piso 0, BOX, com um carácter mais experimental, que maioritariamente acontece na sala do piso -1, e GARAGEM, uma programação desenhada pelos músicos Manuel Mota e David Maranha, assumidamente nómada, que se dedica exclusivamente à apresentação de projectos ligados à música e arte sonora.
Em 2020 é lançado o Appleton podcast, um programa de conversas dirigidas por Vera Appleton e que pretende “dar voz” a todo o tipo de agentes do sistema artístico português. No mesmo ano, em plena pandemia, cria o serviço educativo Sandbox, que tem um trabalho activo não só na pedagogia associada à experiência no espaço expositivo através de QR codes disponíveis no espaço, assim como na relação estabelecida com Colégios, Escolas e Universidades. A partir de 2022 passa a receber artistas em formato de residência de criação, que têm um maior período temporal dedicado à produção e montagem no espaço.
Como entidade sem fins lucrativos a Appleton mantém-se direcionada para apoios privados que garantam a sua sustentabilidade, assumindo que os apoios públicos são primordialmente vocacionados para suportar os artistas, as equipas, e finalmente a produção e materialização das obras de arte que ali são apresentadas.
A sua programação que passa por áreas artísticas tão diversas como artes plásticas, vídeo-arte, performance, dança, cinema, teatro e música, divide-se entre SQUARE, associada à espacialidade do white cube da sua sala no piso 0, BOX, com um carácter mais experimental, que maioritariamente acontece na sala do piso -1, e GARAGEM, uma programação desenhada pelos músicos Manuel Mota e David Maranha, assumidamente nómada, que se dedica exclusivamente à apresentação de projectos ligados à música e arte sonora.
Em 2020 é lançado o Appleton podcast, um programa de conversas dirigidas por Vera Appleton e que pretende “dar voz” a todo o tipo de agentes do sistema artístico português. No mesmo ano, em plena pandemia, cria o serviço educativo Sandbox, que tem um trabalho activo não só na pedagogia associada à experiência no espaço expositivo através de QR codes disponíveis no espaço, assim como na relação estabelecida com Colégios, Escolas e Universidades. A partir de 2022 passa a receber artistas em formato de residência de criação, que têm um maior período temporal dedicado à produção e montagem no espaço.
Como entidade sem fins lucrativos a Appleton mantém-se direcionada para apoios privados que garantam a sua sustentabilidade, assumindo que os apoios públicos são primordialmente vocacionados para suportar os artistas, as equipas, e finalmente a produção e materialização das obras de arte que ali são apresentadas.
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