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Teatro

QUAL ESTADO NAÇÃO?

Teatro Estúdio FonteNova

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QUAL ESTADO NAÇÃO?

Data

29 de nov. a 1 dez.

Local


Espaço Escola de Mulheres (Sala de Teatro do Clube Estefânia)
Lisboa

Preço

6€ a 12,5€

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Sinopse

Contrariando Schopenhauer, não é por se viver em círculos restritos que se é mais feliz. Aquando do período do Estado Novo, a ideia de que a vida das famílias que pertenciam aos pequenos círculos favorecidos pelo regime político era de harmonia e felicidade, padece de um erro de paralaxe. Havia que obedecer, calar, propagandear, estivesse-se ou não de acordo. Mulheres, crianças e muitos homens não tinham voz e essa era a fatura a pagar pelo estatuto social. Mesmo que tal obrigasse a enveredar pelas sentenças das “mentes brilhantes” da ciência e das humanidades daquele período. Depois do 25 de Abril de 1974, alguns segredos das famílias “distintas” começaram a ser libertados. Agora, estamos todos prisioneiros desses mesmos segredos. E não se dizem, e não se contam. “Quem canta o Estado Nação” abre a porta de um anexo de uma casa portuguesa e encontra “o que não se diz, o que não se conta” no campo da saúde mental de tal período. Seres para a morte: calculada, antecipada, civilizada? Continuamos prisioneiros de muitos segredos.


encenação JOSÉ MARIA DIAS
texto original LUÍSA MONTEIRO
interpretação GRAZIELA DIAS, PATRÍCIA PAIXÃO E SARA TÚBIO COSTA
música original JOÃO M. MOTA
design e apoio à comunicação ANA RODRIGUES
desenho de luz IVAN CASTRO

a classificar pela CCE
Lisboa
Escola de Mulheres
QUAL ESTADO NAÇÃO?

Contactos


Address

Lisboa
915039566
A ESCOLA de MULHERES -OFICINA DE TEATRO, cujo nome foi beber inspiração à peça de Molière “L’école des femmes”, foi criada em 1995 em Lisboa por Fernanda Lapa, Cucha Carvalheiro, Isabel Medina, Marta Lapa, Cristina Carvalhal, Aida Soutullo e Conceição Cabrita.

Um conjunto de mulheres de gerações diferentes e experiências diversas e reconhecidas mas com o sentimento comum do papel de subalternidade a que a mulher foi sendo reduzida no Teatro português, quer na condução dos processos criativos, na política de repertórios ou no relacionamento com os poderes instituídos, bem como, de um modo geral, nas tarefas que envolvam poder de decisão.

Pretendeu-se, desde sempre, privilegiar a criação e o trabalho feminino no Teatro e promover e divulgar uma nova dramaturgia de temática e escrita femininas, quer nacional, quer estrangeira, na medida em que o repertório habitualmente representado nos nossos palcos não refletia o papel que nas últimas décadas a Mulher tem vindo a desempenhar, assim como as novas contradições que daí advêm, vinculando quase sempre pontos de vista masculinos sobre as mulheres e reproduzindo universos tipicamente masculinos.

A 8 de Março de 1995 a ESCOLA de MULHERES apresentou publicamente o seu manifesto por ocasião de um espetáculo a partir de textos de autoras portuguesas e que decorreu na Sociedade Portuguesa de Autores.

FERNANDA LAPA (1943-2020) diretora artística da companhia ao lado de MARTA LAPA, até à sua morte, foi um elemento basilar, desde a fundação da companhia, na idealização, concretização e afirmação de uma linha artística de qualidade, assente no Manifesto da Escola de Mulheres (1995) que visou sempre enaltecer o trabalho das mulheres nas artes, em geral e no teatro em particular (autoras; encenadoras; atrizes; dramaturgas; tradutoras; técnicas; produtoras; etc), para além de ter sempre feito refletir nas suas produções problemáticas transversais a toda a sociedade como as questões de género, da desigualdade social, entre outras.

Seria expectável que passados 28 anos, todas essas questões levantadas pelo grupo de mulheres que fundou a Escola de Mulheres, estivessem menos presentes no panorama das artes e da sociedade em Portugal, por já não serem necessárias, contudo elas mantêm-se e são ainda mote de continuidade e afirmação.

A direção artística da Escola de Mulheres, desde setembro de 2020 é assumida por MARTA LAPA e RUY MALHEIRO.

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