Os recursos naturais, tal como os recursos humanos, quando explorados até ao tutano, revoltam-se contra aqueles que os exploram.
O título do espetáculo remete para a palavra de origem alemã "wolfram", que significa "espuma" ou "baba de lobo”, também usada para designar o volfrâmio. Esta criação resulta do projeto de investigação artística “As Viúvas do Volfrâmio e os seus Filhos”. O processo juntou uma equipa multidisciplinar de Portugal e do Brasil na criação de um espetáculo sobre a herança de um dos mais antigos ofícios do homem – a extração do minério – e sobre a relação entre o ser humano e a natureza.
Dois dramaturgos Mônica Santana (BR) e Sandro William Junqueira (PT) escreveram textos originais, a partir de pesquisas e testemunhos recolhidos de um lado e do outro do Atlântico, que posteriormente foram cruzados entre si e com outros elemento por Graeme Pulleyn (PT) e Marcio Meirelles (BR) que assinam a obra final e também a encenação do espetáculo. A música é de Gongori (PT) e João Milet Meirelles (BR) e o vídeo de Leandro Valente (PT) e Rafael Grilo (BR). Em palco, duas bailarinas/atrizes experientes, Cristina Castro (BR) e Leonor Keil (PT), cruzam sotaques e movimentos numa linguagem performativa inovadora e complexa onde o corpo e a palavra se cruzam para levantar as grandes questões humanas e ambientais que enfrentamos.
O espetáculo junta-se às vozes que questionam, que afirmam e reivindicam, com urgência, a necessidade de olharmos para o passado, para informar o presente e preparar um futuro mais justo para nós e para o sistema ecológico do qual fazemos parte.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
A partir dos textos originais: “O Tempo dos Metais” de Mônica Santana e “Os Filhos de Quarta-feira” de Sandro William Junqueira
Encenação: Graeme Pulleyn (PT) e Marcio Meirelles (BR)
Elenco: Cristina Castro (BR) e Leonor Keil (PT)
Direção musical: Gongori e João Milet Meirelles (BR)
Captação de vídeo: Leandro Valente (PT)
Edição de vídeo: Leandro Valente (PT) e Rafael Grilo (BR)
Cenografia: Erik Saboya (BR)
Figurinos: Marcio Meirelles (BR)
Desenho de luz: Marcos Dedê (BR) e Marcio Meirelles (BR)
Identidade visual: Ramon Gonçalves (BR)
Cocriação: CEM Palcos e Teatro Vila Velha
Financiamento (PT): República Portuguesa / DGArtes e Município de Viseu – Eixo Cultura
Financiamento (BR): O Teatro Vila Velha conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
Coprodução: Município de Moimenta da Beira, Município de São Pedro do Sul, Município do Sátão, Município de Vila Nova de Paiva e Município de Vouzela
Agradecimentos: ACERT – Tondela, Junta de Freguesia de Bodiosa, União de Freguesias de Barreiros e Cepões, Ana Bento, Clara Spormann, Laura Filipe, Olinda Beja, Úrsula Pinto.
🎟️ Bilhetes já disponíveis na OMT, postos Ticketline ou através de tinyurl.com/ABabadoLoboOMT
Mais informações em: https://oteatrao.com/programacao/a-baba-do-lobo/