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A Cooperativa de Comunicação e Cultura é uma organização cultural sem fins lucrativos, que opera no âmbito da fotografia, artes plásticas e design.
Fundada em 1979, a Cooperativa começou por desenvolver actividade na área da literatura, do cinema e das artes performativas. Foi fundada no ano em que Torres Vedras foi elevada à condição de cidade e quando, por todo o país, na sequência da revolução de Abril de 1974, se assistia à eclosão do associativismo cultural. Transformou-se rapidamente no principal agente cultural da cidade, empenhando-se ao longo das últimas décadas em atividades de descentralização e de valorização da cultura.
A actividade da Cooperativa assenta sobretudo na programação dos seus seus dois edifícios—edifício sede e Câmara Escura, totalmente e devidamente equipados para o acolhimento dos respectivos projectos e artistas, mantendo uma programação contínua de exposições de artes visuais e fotografia bem como concertos, conversas com artistas e workshops. Assim, a Cooperativa pretende continuar a sua estratégia de câmbio programático, focado na mediação de públicos e na criação de espaços e oportunidades de mostra de projectos e artistas locais, nacionais e internacionais, emergentes e seniores, com o objectivo de promover a itinerância de trabalho artístico em território nacional.
O trajecto da Cooperativa compreende quatro iniciativas estruturais: O Jornal Área, a Galeria Nova, o Centro de Cultura Contemporânea (actual sede) e a Câmara Escura.
Em 1979, num contexto pós-revolução e durante uma fervilhante reunião de criativos da praça, surgiu a ideia de criar um jornal periódico, disruptivo e com propostas editoriais e gráficas ousadas para a época. Nasceu o Área que abordou questões de âmbito social e cultural, promovendo o debate público de ideias que ainda hoje têm repercussão na malha cultural da região. Entre 1979 e 2009 foram publicados dezanove números. Dado o seu valor artístico e cultural, exemplares de todos estes números encontram-se hoje ao abrigo do arquivo da Fundação Calouste Gulbenkian, a convite da mesma.
O espaço para a crítica e reflexão estava criado, faltava um espaço de mostra e de debate. Nasceu assim, em 1982, a Galeria Nova, a primeira galeria em Torres Vedras. Da sua programação destaca-se a realização da PERFORM’ARTE (1985), evento de âmbito nacional dedicado às mais avançadas propostas artísticas da época. Em 1992 adquire o Centro de Cultura Contemporânea, a actual Câmara Clara. O seu primeiro espaço próprio e fundamental para o papel dos operadores culturais no desenvolvimento local e regional. Contempla dois espaços de galeria, um apoio de cafeteria, uma biblioteca com mais de 2600 publicações para consulta pública, um acervo climatizado, um laboratório de fotografia analógica, duas salas polivalentes e um armazém. Em 2007 foi considerada pelo Ministério da Cultura de superior interesse cultural.
A convite da Câmara Municipal de Torres Vedras e integrada no QREN, a Cooperativa adquire a Câmara Escura, em 2013. Nasce um espaço pioneiro na resposta à programação de actividades na área das Artes Visuais, detendo capacidades técnicas ímpares na resposta às futuras e exigentes necessidades programáticas através das novas tecnologias. Contempla uma galeria com um avançado sistema de iluminação ERCO, uma sala de formação, um laboratório de fotografia analógica e um de fotografia digital, uma cafeteria, uma sala polivalente e um terraço com vista para o castelo de Torres Vedras. Quarenta e dois anos depois da sua fundação, a Cooperativa vem assim consolidar o seu percurso e dotar a cidade de Torres Vedras e a região Oeste de um projeto estruturante no domínio da cultura contemporânea e das artes visuais. Fá-lo incorporando uma herança multidisciplinar que é parte da sua identidade, mas estabelecendo novas linhas orientadoras que visam uma intervenção a longo prazo e junto das camadas emergentes, contando com parceiros estratégicos como a ESAD.cr e a FBAUL.
Ao longo das últimas décadas colaboraram com a Cooperativa centenas de artistas e criativos, entre os quais artistas emergentes e que hoje são reconhecidas figuras do panorama artístico, como João Hogan, Rogério Ribeiro, Rui Oliveira, Alberto Carneiro, José Saramago, Ana Haterly, Eduardo Nery, Graça Morais, Helena Almeida, Sebastião Rodrigues, Agostinho da Silva, António Ramos Rosa, Baptista Bastos, Lurdes Pintassilgo, Maria Rosa Colaço, Mário Viegas, José Brandão, Antero Valério, Pedro Letria, Fernando Calhau, John Baldessari, Jorge Molder, Julião Sarmento, Matt Mullican e Michael Biberstein, André Cepeda, Pedro Calapez, Nanã Sousa Dias, Paulo Catrica e muitos muitos outros.
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