Albano Jerónimo e a intimidade possível com uma IA

Em carne.exe, Albano Jerónimo partilha o palco com AROA, um agente de inteligência artificial criado para dialogar, improvisar e pensar em cena. A nova criação de Carincur e João Pedro Fonseca, em apresentação no CAM Gulbenkian, cruza corpo e código para questionar o que significa existir, e coexistir, na era pós-digital. Entre tecnologia avançada, poesia e filosofia, o espetáculo desafia a gramática do teatro contemporâneo e abre espaço para novas formas de presença. Conversámos com Albano Jerónimo sobre este encontro improvável entre humano e máquina, e sobre como esta relação ressoa no corpo, no pensamento e no futuro do palco.