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O Museu de Serralves, no Porto, inaugura esta sexta-feira, 18 de julho, uma exposição dedicada ao icónico arquiteto finlandês Alvar Aalto (1898–1976), destacando 31 projetos do seu estúdio desenvolvidos em colaboração com as duas mulheres que marcaram a sua carreira: Aino Marsio-Aalto e Elissa Aalto. A mostra, intitulada simplesmente “Aalto”, poderá ser visitada até 4 de janeiro de 2026, na ala Álvaro Siza do museu.
Curada por António Choupina, diretor de Arquitetura da Fundação de Serralves, a exposição foi concebida em colaboração com o Museu Alvar Aalto, na Finlândia, e assinala de forma simbólica os 31 anos da morte de Elissa Aalto (1922–1994) e antecipa os 50 anos da morte de Alvar Aalto, que se cumprem em 2026.
Mais do que uma homenagem a um nome central da arquitetura do século XX, a exposição sublinha a importância do trabalho conjunto de Aalto com as suas companheiras, destacando o papel determinante que Aino e Elissa tiveram na gestão e continuidade do estúdio. “Pareceu-nos importante, desde início, que ambas as esposas figurassem na exposição com a mesma equidade de Alvar. Daí o título da exposição ser apenas ‘Aalto’”, explicou Choupina à agência Lusa.
A mostra percorre mais de sete décadas de produção arquitetónica, desde os anos 1920 até 1994, apresentando obras emblemáticas como o Sanatório de Paimio – projetado como resposta à gripe espanhola – a Casa Louis Carré, a Biblioteca Viipuri, a Ópera Aalto em Essen e o pavilhão da Finlândia para as Expo de Paris e Nova Iorque.
O percurso da exposição, composto por 15 salas, inclui ainda projetos de museus, universidades, fábricas, igrejas e até uma redação de jornal, evidenciando a diversidade e inovação do trabalho de Aalto. Um dos pontos altos é a maquete de um barco que o arquiteto adquiriu como resposta à sua “crise de meia-idade” e que nomeou Nemo propheta in patria (“ninguém é profeta na sua terra”) – um objeto que simboliza o espírito criativo e irónico de Aalto.
A relação entre Alvar Aalto e o arquiteto português Álvaro Siza também é destacada na mostra. Choupina lembra que Siza, ainda jovem, comprou em 1950 uma revista francesa dedicada ao finlandês, que viria a influenciar decisivamente a sua obra. Décadas depois, em 1988, o arquiteto português receberia a Medalha Alvar Aalto – peça que estará também em exibição.
O espírito curvilíneo e sensível da obra de Aalto é ainda evocado numa instalação especial, inspirada na aurora boreal e na própria etimologia do apelido finlandês – que significa “onda” –, reforçando a ligação entre natureza, forma e função, marcas da estética do arquiteto.
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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