Hotel Paradoxo: Uma viagem no tempo sob as estrelas

E se existisse uma máquina do tempo, e pudéssemos usá-la apenas uma vez? Esta é a pergunta que move Hotel Paradoxo, o mais recente espetáculo de Alex Cassal, com estreia marcada para novembro de 2025 no Planetário do Porto, em coprodução com o Festival Temps d’Images, a Culturgest e o Planetário do Porto.

Concebido como um monólogo pensado para um planetário, o espetáculo convida o público a assistir sob a abóbada estrelada, num cruzamento entre teatro, cinema e astronomia. No centro da narrativa, um homem decide regressar ao verão de 2009 em Lisboa, numa viagem que mistura o pessoal e o cósmico, o íntimo e o infinito, entre memórias de uma noite num hotel e ecos do Big Bang.

Com texto e encenação de Alex Cassal e interpretação de Marco Mendonça, Hotel Paradoxo conta ainda com música original de Felipe Rocha, desenho de luz de Tomás Ribas e colaboração dramatúrgica de Joana Frazão e Paula Diogo. A Plataforma Terra Amarela assegura a acessibilidade.

Depois da estreia no Porto, a peça seguirá em digressão para o Planetário de Marinha, em Lisboa, em maio de 2026.

A nova criação de Cassal, autor de Morrer no Teatro, Biblioteca do Fim do Mundo e Subterrâneo, um Musical Obscuro, reforça o seu percurso de experimentação cénica e de expansão do teatro para espaços e dimensões pouco convencionais.

A produção é da Má-Criação, estrutura fundada em 2015 que acolhe também o trabalho de Paula Diogo e colabora regularmente com artistas de diferentes geografias e disciplinas.