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O Open House Lisboa está de volta nos dias 10 e 11 de maio, prometendo abrir portas a 72 espaços da capital, 23 dos quais em estreia absoluta. Sob o mote “A Invenção de Lisboa”, a 14.ª edição do evento pretende guiar a atenção dos visitantes para as estruturas que ligam a cidade e sustentam a vida em comunidade.
Apresentado hoje na Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo, um dos espaços em estreia, o Open House é organizado pela Trienal de Arquitetura de Lisboa e contou com a presença do arquiteto José Mateus, presidente da Trienal, e dos comissários Daniela Sá e João Carmo Simões.
“Queríamos fazer algo radical”, afirmou Daniela Sá durante a apresentação. A arquiteta explicou que a edição deste ano procura mostrar Lisboa como um sistema vivo e interligado, onde a arquitetura serve de ponte entre pessoas, espaços e memórias. “Permite viver em comunidade, em conjunto”, acrescentou, sublinhando a importância de compreender as infraestruturas que sustentam esse funcionamento coletivo.
Entre os espaços inéditos no roteiro de 2024 destacam-se o Panteão Nacional, o Palácio Vilalva – atual sede da Provedoria de Justiça –, o edifício do Instituto Camões, o Palácio Fronteira e o apartamento Casa no Castelo, entre outros locais de valor arquitetónico ou simbólico.
O Open House tem como objetivo fomentar o conhecimento e a acessibilidade ao património da cidade através de visitas gratuitas e abertas ao público. À exceção de cinco espaços que requerem marcação prévia a partir de sexta-feira no site oficial, todas as visitas decorrem por ordem de chegada.
O programa inclui ainda quatro novos percursos urbanos guiados por especialistas, passeios sonoros, visitas acessíveis a 21 espaços e atividades dirigidas ao público júnior.
“Pensar sobre aquilo que constrói Lisboa é pensar como queremos viver em conjunto”, destacou João Carmo Simões, apelando à participação ampla da comunidade neste exercício coletivo de descoberta.
Criado em 1992 por Victoria Thornton, o conceito Open House já está presente em mais de 60 cidades a nível mundial. Lisboa integra a rede desde 2012, numa coorganização entre a Trienal de Arquitetura de Lisboa e a EGEAC - Lisboa Cultura.
Desde 2023, o evento português faz também parte do consórcio europeu Open House Europe, que este ano reflete sobre o papel da arquitetura como elo entre o passado, o presente e o futuro das cidades.
Foto: Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos - Museu da Água
© Hugo David
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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