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A grande final do 69.º Festival Eurovisão da Canção realiza-se hoje, em Basileia, na Suíça, com 26 países em competição — entre eles Portugal — e com Suécia, Áustria e França a surgirem como principais favoritos à vitória, segundo as casas de apostas.
Portugal, representado pela banda Napa com a canção “Deslocado”, surge no 25.º lugar entre os 26 finalistas, de acordo com o site especializado eurovisionworld.com. Ainda assim, contrariando as expectativas iniciais que apontavam para uma eliminação precoce, a delegação portuguesa conseguiu garantir um lugar na final, surpreendendo os apostadores ao ultrapassar a primeira semifinal.
O alinhamento da final apresenta uma forte diversidade musical e cultural, com países como Suécia, França, Áustria, Países Baixos e Finlândia a liderarem as preferências dos apostadores. A Suécia é representada pelo trio KAJ, com a canção “Bara Bada Bastu” — a primeira entrada em sueco desde 1998. A Áustria aposta no contratenor JJ, que combina talento lírico com uma carreira em ascensão na Ópera de Viena, enquanto a francesa Louane, também atriz premiada e filha de uma luso-brasileira, emociona com “Maman”, dedicada à mãe falecida.
Apesar da festa da música, esta edição da Eurovisão volta a ser marcada por tensões políticas, com o conflito israelo-palestiniano a gerar protestos e debates sobre a participação de Israel. Se em 2024 os protestos se fizeram ouvir nas ruas de Malmö, este ano, embora com menor intensidade, registaram-se também manifestações em Basileia. Durante o ensaio oficial da semifinal, seis pessoas foram expulsas da arena St. Jakobshalle por vaias à atuação da representante israelita Yuval Raphael, sobrevivente do ataque do Hamas de 2023.
Organizações como a Artists For Palestine e o movimento BDS voltaram a pedir a exclusão de Israel do concurso, acusando a televisão pública israelita KAN de cumplicidade no que consideram ser um genocídio na Faixa de Gaza. Mais de 70 artistas, incluindo portugueses como Salvador Sobral e Paulo de Carvalho, subscreveram uma carta aberta à União Europeia de Radiodifusão (UER), exigindo a retirada de Israel.
A televisão pública espanhola RTVE também se manifestou, pedindo a abertura de um debate sobre a presença da KAN no certame, após o surgimento de petições em países como a Finlândia a contestar a participação israelita.
Apesar da tensão geopolítica, o espetáculo prossegue esta noite com transmissão em direto, a partir das 20:00 (hora de Lisboa), na RTP1, RTP Internacional e RTP Play, prometendo música, emoção e um palco de diversidade europeia — onde Portugal volta a marcar presença, mesmo sem estar entre os favoritos.
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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