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O Teatro Municipal do Porto (TMP) dá início à temporada 2025/2026 no dia 19 de setembro, com uma programação marcada por uma “forte aposta” na música e pela presença de vários espetáculos de dança contemporânea e teatro. A nova temporada foi anunciada esta quinta-feira pela empresa municipal Ágora – Cultura e Desporto.
O arranque será feito com a estreia nacional de “NÔT”, de Marlene Monteiro Freitas, uma criação que abrirá o Festival de Avignon este sábado, e que marca o início de um ciclo que se estende até dezembro com um total de 33 espetáculos.
Um dos principais destaques da programação é a presença da artista norte-americana Laurie Anderson, que apresenta dois concertos exclusivos em Portugal em novembro, ao lado da banda SexMob, no espetáculo “X²”. No mesmo mês, o palco portuense acolhe também a estreia de “José Afonso, ao vivo nos Coliseus, 1983”, uma revisitação dos últimos concertos do icónico músico português, numa abordagem contemporânea assinada por Gonçalo Amorim e inspirada no conceito de Gig Theatre.
A programação musical continua com propostas inovadoras como o projeto colaborativo de Raül Refree & Niño de Elche, a performance musical “WonderLandi” de Lander Patrick, e o concerto comentado “Não se canta à mesa”, com Ana Madureira & Vahan Kerovpyan. Mantém-se ainda o ciclo Understage, com concertos mensais no subpalco do Rivoli.
Já a 27 de setembro, o público poderá assistir à estreia nacional de “asses.masses”, de Patrick Blenkarn & Milton Lim, uma performance interativa de quase oito horas, que se desenrola como um videojogo ao vivo, jogado pelo próprio público.
Em outubro, a programação inclui a estreia de “Amores Perros (Parte 1)”, pelas codiretoras da Plataforma UMA, bem como novas criações de Joana Magalhães e do coletivo Mafalda Lencastre & Lígia Soares, respetivamente com os espetáculos “Matilha” e “UNDERDOG”.
No mês de novembro, o espetáculo “umuko”, da coreógrafa Dorothée Munyaneza, reúne jovens artistas do Ruanda para uma produção que conjuga dança, poesia, música e canto, refletindo histórias de identidade e memória.
Dezembro fecha a temporada com a estreia de “F*cking Future”, de Marco da Silva Ferreira, uma criação coreográfica que explora temas como virilidade, violência e os afetos em sistemas patriarcais.
O Auditório do Campo Alegre mantém o ciclo Quintas de Leitura, com três sessões agendadas: a 2 de outubro com “Não há melhor lugar para meditar do que a cauda de um tufão”, dedicada à obra de Jorge Sousa Braga; a 6 de novembro com “Uma criança desenhou uma nuvem e começou a chover”; e a 18 de dezembro com “O futuro de Portugal depende de dez homens e de um bom guarda-redes”.
Para o diretor artístico da direção de artes performativas da Ágora, Drew Klein, esta nova temporada “não é tranquila, porque o Porto não é uma cidade de temperamento recatado”. Segundo o responsável, o programa está “repleto de jogadas ousadas, grandes ideias e gestos enfáticos”, refletindo a identidade artística e cultural da cidade.
O TMP continuará a colaborar com estruturas culturais da cidade, mantendo parcerias com o FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto, Medeia Filmes, o ciclo Palcos Instáveis da Instável – Centro Coreográfico, e ainda com promotoras como Amplificasom, Lovers&Lollypops e Matéria Prima no âmbito do Understage.
A programação completa está disponível no site oficial do Teatro Municipal do Porto.
Foto: Laurie Anderson © Ebru Yidiz
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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