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O espectáculo ‘A Ballet Story’ foi destacado como um dos melhores de 2012. Que significado tem este reconhecimento?
É sempre bom o trabalho que fazemos ser reconhecido, especialmente quando lhe dedicamos muitas horas e todo o nosso empenho e entusiasmo. É importante, tanto para mim como para toda a equipa que trabalhou e trabalha comigo, sentirmos que valeu e vale a pena trabalhar. Se a minha vida mudou com esse reconhecimento? Creio que não. Apenas tenho mais pessoas interessadas no que faço, o que dá maior visibilidade ao meu trabalho e talvez me permita fazer mais coisas que gosto.
Que impacto no teu trabalho em Portugal tem a internacionalização, nomeadamente a apresentação recente no Brasil?
O impacto que teve foi dado pela imprensa, porque já no ano anterior eu tinha apresentado um espectáculo no Brasil, no mesmo festival. Já participei anteriormente em projectos internacionais de grande importância, mas nessa altura ainda não tinha feito o espectáculo “A Ballet Story”, e por isso não tinha tantos olhos em cima do meu trabalho. Claro que todas as apresentações são importantes, sejam elas nacionais ou internacionais. Mostrarmos o nosso trabalho tantas vezes quanto possível é muito bom, sendo que a maior parte dos espectáculos de dança só consegue fazer duas ou três apresentações. O facto de apresentarmos muitas vezes um espectáculo faz com que mais pessoas consigam ver esse trabalho, que é o que mais importa.
‘Zoo’, a tua mais recente peça, está a ser apresentada pelo país. O que podes dizer sobre ela, e como se encaixa no teu trabalho mais recente?
“ZOO” estreia no Porto, no dia 20 de Junho, no Teatro Nacional São João, e depois será apresentado em Lisboa, nos dias 27 e 28 de Junho, no Teatro Maria Matos. No final de 2013 será apresentado em Guimarães, no CCVF, e depois, infelizmente, ainda não temos mais apresentações agendadas. Este é um espectáculo que parte da ideia de jardim zoológico como espaço artificial de observação, um tópico que me é muito particular e recorrente, pois já me ocupo com a ideia de observação de nós e dos outros desde os meus primeiros projectos. “ZOO” estrutura-se em torno de pares por vezes dicotómicos, outras vezes complementares: homem e animal, observador e observado, público e cena. O ponto de partida foi o ensaio de John Berger “Why Look at Animals?”.
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