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O Centro de Arte Moderna da Gulbenkian (CAM), em Lisboa, inaugura esta sexta-feira a sua terceira temporada com a exposição “Xerazade, a Coleção Interminável do CAM”, uma mostra que reúne 160 obras de cerca de 150 artistas e se inspira na lendária contadora de histórias persa. A abertura ao público está marcada para sábado, em simultâneo com uma exposição da artista franco-argelina Zineb Sedira e um projeto do artista Francisco Trêpa.
A iniciativa apresenta uma seleção da Coleção do CAM da Fundação Calouste Gulbenkian, com curadoria de Leonor Nazaré, que se prolongará até 20 de setembro de 2027. A exposição propõe uma narrativa quase interminável, inspirada no modelo ficcional de As Mil e Uma Noites, onde uma história dá lugar à outra, criando um percurso em constante transformação.
“O que me interessou foi o modelo narrativo, ideal para construir uma mostra da coleção que não vai ter um fim, porque receberá alterações sucessivas, também ao nível da arquitetura, ao longo dos dois anos da sua duração”, explicou a curadora durante uma visita guiada à imprensa.
A exposição inclui obras de Álvaro Lapa, Maria Helena Vieira da Silva, Daniel Blaufuks, Paula Rego, Amadeo de Souza-Cardoso, Bernardo Marques, Julião Sarmento, Cândido Portinari, Eduardo Nery, Ana Hatherly, Cruzeiro Seixas e Carla Filipe, entre outros, cobrindo pintura, escultura, fotografia, colagem, instalação, filme e livros de artista.
Entre as novas aquisições estão obras inéditas do cantautor Manuel João Vieira, de Júlio Pomar e de Leonor Antunes, assim como a encomenda de uma escultura de Sara Bichão. Pela primeira vez, haverá também um percurso com texto introdutório para crianças, facilitando o acesso à arte desde cedo. Os jovens até aos 18 anos passam a ter entrada gratuita, alargando o limite anterior de 12 anos.
A temporada marca ainda a consolidação de um projeto modular de sustentabilidade ambiental, concebido pela arquiteta Rita Albergaria, que permite evoluções expositivas sem necessidade de refazer paredes, e o lançamento do Espaço Engawa, dedicado a exposições e acompanhamento do trabalho artístico em direto.
No mesmo dia, abre também a mostra “Standing Here Wondering Which Way to Go”, de Zineb Sedira, que recorre à narrativa autobiográfica, à ficção e ao documentário para refletir sobre migração, história e ativismo político. A exposição inclui fotografias, cartazes, colagens e capas de discos, destacando figuras como Martin Luther King, Angela Davis e Victor Jara.
Foto: © Ana Mendes
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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