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Abre hoje ao público a 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza, um dos mais prestigiados certames dedicados à arquitetura contemporânea, com a cerimónia oficial de abertura e anúncio dos vencedores do Leão de Ouro a decorrer no Ca’Giustinian, sede da Bienal. Portugal está representado com o projeto “Paraíso. Hoje”, uma proposta que cruza arte, arquitetura e reflexão ambiental.
A Bienal, sob o tema “Intelligens. Natural. Artificial. Collective”, proposto pelo curador-geral Carlo Ratti, estará patente até 23 de novembro de 2025 nos espaços dos Giardini, Arsenale e Forte Marghera. Participam mais de 750 criadores e 280 projetos internacionais, muitos com abordagens multigeracionais e interdisciplinares, focadas na urgência da adaptação às alterações climáticas e no potencial das soluções colaborativas.
O Pavilhão de Portugal, situado no edifício Fondaco Marcello, apresenta oficialmente “Paraíso. Hoje”, um projeto concebido pelos arquitetos Paula Melâneo, Pedro Bandeira e Luca Martinucci, com curadoria adjunta de Catarina Raposo e Nuno Cera. A instalação combina um atlas com 700 imagens do território português e uma componente digital interativa que responde aos movimentos dos visitantes, simulando um paraíso em constante transformação.
A proposta portuguesa resulta de um processo coletivo que envolveu a submissão de mais de 100 contributos de todo o país, dos quais 36 serão integrados num livro derivado do Atlas. Cerca de 30 fotógrafos, entre os quais Duarte Belo, Paulo Catrica e Tiago Casanova, participaram na recolha de imagens que ilustram a diversidade e riqueza do território nacional.
Esta manhã, o pavilhão acolhe também o debate internacional “Paradise, today?”, com a participação de vários especialistas e curadores, incluindo Catarina Raposo e Giovanna Borasi.
A presença portuguesa faz-se ainda notar noutros espaços da bienal: o arquiteto João Branco, do ateliê Branco del Rio (Coimbra), integra o Pavilhão de Espanha, cujo tema é “Internalidades – Arquiteturas para o Equilíbrio Territorial”. Este pavilhão conta com intervenções da empresa portuguesa ArtWorks, responsável por estruturas sustentáveis e instalações visuais que exploram o impacto ambiental e territorial da arquitetura.
A Bienal deste ano conta com 66 participações nacionais, incluindo estreias do Azerbaijão, Omã, Qatar e Togo. Entre os destaques internacionais está o Pavilhão do Vaticano, comissariado pelo cardeal português Tolentino de Mendonça, sob o tema “Obra Aberta”, e o Pavilhão do Brasil, que propõe uma reflexão sobre infraestruturas ancestrais e sustentabilidade com projetos como “Terra Preta”, focado na Amazónia.
Portugal conta ainda com uma representação no programa Bienal College Architettura, através da jovem arquiteta Rita Espinha Abreu Morais, selecionada entre oito projetos internacionais, cada um apoiado por uma bolsa de 20 mil euros.
Depois da sua passagem por Veneza, “Paraíso. Hoje” será exibido em Portugal, no Centro Cultural de Belém (Lisboa) e na Casa da Arquitetura (Matosinhos), em datas a anunciar.
Foto: © Raul Betti
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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